Polly
Amarras apertadas comprimem a garganta
O ar sufoca, o desespero, mata.
Punhos cerrados em uma luta vã
Medo e coragem embrulhados no estômago

Entranhas expostas, vísceras abertas
Venda nos olhos, cegueira
As mãos seguram, apertam, beliscam
A boca cala

As mãos que atiram pedras
Apontam e julgam
Mas, até os dedos caem
Iguais
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Polly
Fechar os olhos, e ver (você)
Dormir, é não esquecer
Sonhar, é transcender
Acordar, e reviver

Dormir e acordar
Sem saber em qual sonho te ter
Lembrar, sentir, sonhar
Dormir e acordar

Me leve daqui
Me faça sonhar
Me deixe sorrir
Não quero acordar

Escrita dia 10/03/11

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Fazia tempo que não escrevia um poema, fazia tempo que acreditava que isso não aconteceria nunca mais, mas ai esta.. e nem ficou muito ruim.
A inspirarão partiu mais uma vez das coisas complicadas e estranhas que acontecem na minha vida, da mistura de sentimentos e sensações. Pensei em não posta-lá agora já que preferia que não dessem interpretações errôneas, então se quando você leu pensou em uma pessoa, esqueça! você pensou errado.
E não importa onde eu esteja, ou quão ruim e difícil a vida esteja.. sempre irei sonhar, e poderei sempre viver através dos meus sonhos.
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