Amarras apertadas comprimem a garganta
O ar sufoca, o desespero, mata.
Punhos cerrados em uma luta vã
Medo e coragem embrulhados no estômago
Entranhas expostas, vísceras abertas
Venda nos olhos, cegueira
As mãos seguram, apertam, beliscam
A boca cala
As mãos que atiram pedras
Apontam e julgam
Mas, até os dedos caem
Iguais
O ar sufoca, o desespero, mata.
Punhos cerrados em uma luta vã
Medo e coragem embrulhados no estômago
Entranhas expostas, vísceras abertas
Venda nos olhos, cegueira
As mãos seguram, apertam, beliscam
A boca cala
As mãos que atiram pedras
Apontam e julgam
Mas, até os dedos caem
Iguais