Polly
Ai me dizem hoje que "quem sabe no futuro". Futuro. Eis uma coisa que não temos, e não sabemos se iremos ter, até pensamos, planejamos, sonhamos e idealizamos as inúmeras vivencias que virão, mas, ter mesmo, ninguém tem. Ter mesmo, só o presente, o agora, um segundo de cada vez... e ao mesmo tempo que isso me soa leve e descompromissado, cai também como um mundo nas costas. Porque o futuro conforta, dá esperança, da tempo e tempo nós não temos mais.
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Polly
Esse é um período difícil, não sei explicar ao certo as turbulências pelas quais passo, e é verdade que aos poucos e com tempo, elas estão se desfazendo, sinto-me feliz e triste ao mesmo tempo, sinto e não sinto, é verdade também, que fico esperando que as coisas aconteçam quando devia ter atitude, ou apenas não esperar. Mas é muito complicado tudo isso, principalmente quando envolve outras pessoas com quem você se importa, o que fazer? Ligar o foda-se, ou esperar acontecer? Da última vez eu esperei, e bom, continuo esperando, as vezes da vontade de ligar o foda-se e fazer o que eu quero, mass.. agora também não sei se é mais possível, talvez tenha esperado demais..
Por outro lado, sei que certas dúvidas e medos passaram, pois pude de fato perceber que.. nunca existiu realmente nada, nada além de carência, minha carência e necessidade de "ter" alguém, ter mesmo, no sentido de possessão.. de poder dizer é meu.. hahaha, não é fácil admitir isso, mas é a verdade. Então assim, não tinha nada haver com a pessoa em si, e sim com o sentimento, podia ser qualquer um.

Boa noite minha gente!
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Polly
Sério, só te peço uma coisa...
Uma única coisa.. uma coisinha...
Só te peço...

A T I T U D E !

Pois, é só o que falta.
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Polly
Amarras apertadas comprimem a garganta
O ar sufoca, o desespero, mata.
Punhos cerrados em uma luta vã
Medo e coragem embrulhados no estômago

Entranhas expostas, vísceras abertas
Venda nos olhos, cegueira
As mãos seguram, apertam, beliscam
A boca cala

As mãos que atiram pedras
Apontam e julgam
Mas, até os dedos caem
Iguais
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Polly
Fechar os olhos, e ver (você)
Dormir, é não esquecer
Sonhar, é transcender
Acordar, e reviver

Dormir e acordar
Sem saber em qual sonho te ter
Lembrar, sentir, sonhar
Dormir e acordar

Me leve daqui
Me faça sonhar
Me deixe sorrir
Não quero acordar

Escrita dia 10/03/11

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Fazia tempo que não escrevia um poema, fazia tempo que acreditava que isso não aconteceria nunca mais, mas ai esta.. e nem ficou muito ruim.
A inspirarão partiu mais uma vez das coisas complicadas e estranhas que acontecem na minha vida, da mistura de sentimentos e sensações. Pensei em não posta-lá agora já que preferia que não dessem interpretações errôneas, então se quando você leu pensou em uma pessoa, esqueça! você pensou errado.
E não importa onde eu esteja, ou quão ruim e difícil a vida esteja.. sempre irei sonhar, e poderei sempre viver através dos meus sonhos.
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Polly
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer."
Clarice Lispector

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Polly
Fonte: Sony Pictures

Esse filme resume muito da minha semana. :)
Felicidade, incontida e pura.
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Polly
Nesses 3 meses sem escrever aqui, muita coisa aconteceu. E tinha decidido não escrever mais nesse blog, ou em qualquer outro, havia pensado na verdade em deletar ele.. mas, a verdade é que seria muito difícil para mim apagar 3 anos de histórias e sentimentos, assim, de uma hora para outra.
Não sei, talvez, o que aconteceu foi que perdi o jeito, não sei mais escrever, não sei mais falar de mim, ou do que sinto. Existe no entanto outra possível resposta para minha súbita morte literária, acho que parei de sentir, sem o drama de "eu não sinto mais e blá blá blá..", é só que não sinto mais nada que valha a pena ser escrito, sejam as coisas boas que me aconteceram ou as coisas ruins, é como se tudo tivesse banalizado, tudo fosse apenas igual.
Tentar ser forte não é ser forte. Eu não sou forte, e a maioria das vezes nem tento ser.
Sou covarde, prefiro fugir e me esconder.
E de uma certa forma está dando certo.
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Polly
A inspiração veio, mas foi embora assim, em um segundo, no tempo que a página carregava.