Foram dias maravilhosos, confesso que a primeira vista assim.. não me pareceu que seria tão bom.
Mas foi tudo muito perfeito, e só tenho que agradecer por ter estado lá, porque de fato algo em mim começou a mudar, e só sei que não quero falhar novamente.
Acho que não tô muito inspirada, e nem com muito tempo aqui.. mas depois vou postar um poema que escrevi esses dias.. mas.. depois.. agora vou sair.
Eu que tanto tentei fugir
Pulo agora de cabeça,
Mas pulo com paraquedas
Pois, sei que o chão existe
Tenho medo, muito medo
E se me puxam o pé?
E se me sussuram lamentos?
Mas sei que abrir os olhos
É sempre a melhor saída.
"Em meio ao público, naquela fria sexta-feira do primeiro dia de janeiro de 1909, meio distraído como sempre, havia um rapaz de olhar fugidio e felino, como o de um gato doméstico, alto e bem-apessoado, com ar de quem domina o mundo. Aplaudia sem entusiasmo, com algum atraso. Não havia sequer tirado as luvas verdes de pelica. Era Deogràcies-Miquel Gambús, ladrão de quarta geração, ladrão por vocação, ladrão da cabeça aos pés, ladrão de mãos limpas e roupas caras. Um ladrão perfumado, mas, acima de tudo, ladrão, dedicado de corpo e alma ao seu ofício tal como haviam feito sua mãe, o pai de sua mãe e o pai do pai de sua mãe."
Não sei o que mais me incentivou a ler esse livro, se o preço (R$ 9,90 na submarino, quando comprei), se o fato de contar a história de um ladrão fino, ou ainda por passar-se em 1909. No fim acho que foi um pouco de tudo.
Sinto-me como um papel, onde escrevem e apagam..
E escrevem dinovo e apagam.. e fazem isso muitas vezes..
Só que, chegou uma hora em que não há mais como apagar e reescrever
E deve-se escolher, ou você deixa as mágoas escritas, ou apaga uma última vez
Pois depois de tanto escrever e apagar o papel já desgastou
E se você apagar, ainda que seja de fato pela última vez, vai rasgar o papel..
E na minha vida hoje, existem certas histórias são um papel rasgado..
Porque não quero mágoas escritas em mim.