Sou ar, água, chão
Os números indefinidos dos logs exponenciais
Sou..
Sou força, querer e inquietação
Quero viver, e ser, luz
A luz que sou nas canções
Escritas pra mim, em sonhos de outono
Sonhos a muito guardados, num baú de retalhos
Ser..
A luz dos teus olhos,
e aquela que os faz brilhar
Quero viver, seu calor
E na pele, sentir você
Ser sol, e com abraços mornos te aquecer
Será que posso?
Ainda posso?
--- X ---
Tava aqui nos rascunhos, escrita dia 25/07/08.
Deixei salva pra terminar depois, mas.. acho que já estava pronta, eu é que não
tava pronta pra postar, tendo em vista que não mudei nada.
- Olha lá, olha lá!
De olhos cheios de lágrimas
De aperto no coração..
Sem mãos, sem risos
Queria, queria..
Me levar contigo
E nas noites frias de dias longos
Com vinhos, queijos e pontos
Em bancos de açúcar
Com gotas de chocolate
Gastar cada minuto, até o último segundo
Se saudades são amargas no inicio
No final contudo, transformam-se
Em doces momentos
De reencontro
"..Eu tive um sonho tão bom.."
Essa noite..
"..Eu não quis acordar.."
Essa noite..
"..Eu não queria que fosse sonho.."
<-.- ~X~ -.->
"Nada acontece por acaso."
Apesar de conhecer e acreditar fielmente nessa frase, tem momentos na vida que ela é algo realmente difícil de engolir, mas por mais terrível que possa parecer, eu me apego a ela ainda assim. Saber que os males e infortúnios que nos ocorrem tiveram um propósito de ser, que não foi azar, ou mesmo coincidência, ainda que não saibamos ao certo o exato porque, saber que ele existe é reconfortante.
Quando por inúmeras vezes gritamos, xingamos, fazemos e acontecemos, com problemas tão simplórios, tão pequenos, que se pudéssemos ver do alto nos pareceriam grãos de areia, em um universo de pedras gigantes, que são os problemas de outras pessoas, que tem muito mais motivos para reclamar, e no entanto preferem sabiamente enfrenta los. É nossa índole fraca, podre, mesquinha, sim somos egoístas de mãos, braços, pernas, peles.. cheias, somos, todos somos. E somos também os primeiros a achar que não! - Eu? Jamais, fale por você. - Mas sim, todos somos, a grande diferença de um para o outro porém, é a capacidade de sair desse estado humano deplorável, lamentável, ainda que por pouco tempo, nos sensibilizar, sofrer, por alguém além de nós.
Hoje um amigo, colega de trabalho e de faculdade, encontra-se em situação difícil, muito difícil. Tão difícil quanto conter as lágrimas ao lembrar dos bons momentos de risadas, e brincadeiras. Prefiro pensar, que tudo ficará bem, da melhor maneira possível.
Sentada em minha cadeira de
balanço, na varanda
Vejo nas
ondas do mar revolto, esperanças
Sinto na brisa, que me assanha os cabelos, suspiros de sonhos
Lembro daqueles
dias, longínquos dias de sol
E de repente gotas de chuva caem
quase instantaneamente
No
horizonte o sol a se pôr bem devagar, como que, não querendo ir..
O vento soprando forte agita a areia
A chuva parou.
Continuo aqui sentada, indo e vindo no balançar das ondas
Esperando que o
barco aponte no mar finito
Esperando suas pegadas na areia novamente
E o tempo passa, deixa-me as suas
marcas..
Dia após dia em um infinito esperar
Pela ultima
página do livro, pela ultima nota a tocar
Esperando assim, aqui, por você, até você voltar
Assim vão seguindo as minhas tardes de
verão.
O azul me inspira
E o céu e seus muitos tons silenciosos também
Olhando do verde o azul é tão belo
Enquanto as nuvens passam em
câmera lenta
Meus suspiros desejam
Cores leves que me fazem flutuar
Água transparente, limpa, impura
Quente demais para ser simples água
Que alimenta meus pensamentos dançantes
Me fazendo transpirar
TranscenderDo lado distorcido irreal, as cores se misturam
Nas
expressões de um bom
atorO ato chega ao
clímax, e em um grito de euforia
De gargalhadas estridentes, os aplausos
Roubam das cenas, a paixão
E a vida passa em
câmera lenta
Como as nuvens de algodão
Nesse frio, me encolho
Enquanto o sol ainda brilha
Não aqui, não mais!
A luz já não entra pela minha janela
Mas sei que ela existe,
Ainda que longe
E eu me encolho
Me contraio em solidão
A brisa que passa aos meus pés
Me faz sentir calafrios
No meu canto escuro, eu choro
Choro incertezas, medos, tristezas
Que como gotas de remédio escorrem
Lágrimas
De sonhos perdidos, de vidas erradas
Mas enfim acordo.
E abro os olhos, percebo
O sol ainda brilha!
Há luz! Não pela janela..
Eu sou,
a luz,
e meus olhos agora
Me levaram aonde eu quiser.
Sem que nem porque,
Sou algo que você olha...
Mas não pode ver!
- Con[tente]!
Assim
de repente.. Tento não correr em
círculos.
E não cometer os mesmos erros.
Tento me adaptar a novas situações..
Pessoas e formas, mudam sempre.. não tanto quanto eu, é claro!
Venho tentando entrar no meu eixo novamente
E finalmente vejo um caminho se abrindo à minha frente
Talvez seja
possível haver brilho, afinal.
Percebo enfim, enquanto escrevo aqui
Certas coisas que me eram invisiveis..
Vejo agora, que talvez ir de um extremo a outro
Seja a melhor maneira de encontrar o propio centro.
Mas é preciso ter cuidado, porque ao chegar aos extremos
Você precisa de força, coragem e fé em si mesmo.
Fazer tudo o que podemos pode não ser tudo, mas sempre será o suficiente.
;D